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publicado em
16/10/2019
atualizado em
16/10/2019
às 15:39
por:
Século XXI
Tag's:
agronegócio, meio ambiente,

Meio ambiente e agronegócio: o que todo agrônomo deve saber

Por muito tempo, meio ambiente e agronegócio eram vistos como termos que não conversavam entre si, com muitos interesses conflitantes. O meio ambiente só seria preservado sem a interferência do homem. O agronegócio, por sua vez, só seria produtivo com a degradação do meio ambiente.

Diante desse dilema, muitos ambientalistas diziam que o agronegócio é o principal responsável pela destruição do meio ambiente. Não cabe a nós dizer se eles têm ou não razão.

Mas, por outro lado, a grande maioria dos empresários do agronegócio já entende que o setor precisa estar ligado à preservação do meio ambiente para se enquadrar na nova agenda ambiental global.

Devido a essa necessidade, o agronegócio vem evoluindo e a sua relação com o meio ambiente está mudando, tanto que hoje é plenamente possível que o relacionamento entre meio ambiente e agronegócio traga bons frutos, ao ponto de um não sobreviver sem o outro.

Diante desse novo conceito do agronegócio, o agrônomo é um dos profissionais que mais pode contribuir para alcançar efeitos positivos tanto para o meio ambiente quanto para o agronegócio.

Esses benefícios podem ser conseguidos através do seu entendimento sobre vários fatores que ajudam a preservar o meio ambiente ao mesmo tempo que contribuem para a evolução do agronegócio.

Confira os cinco principais fatores que todo agrônomo deve entender para melhorar a relação entre meio ambiente e agronegócio.

1. Legislação ambiental: O que pode e o que não pode ser feito

Agrônomos são profissionais que necessitam ter conhecimento e formação sobre a legislação ambiental. Esta, quando bem entendida, contribui significativamente para melhorar o relacionamento entre o agronegócio e o meio ambiente.

Assim, dentre as muitas razões que o agrônomo tem para a crescente busca por informações na área de Legislação Ambiental, as principais são:

  • Necessidade de atender a todos os requisitos legais aplicáveis à atividade agrícola, o que exige um melhor conhecimento e aplicabilidade da Legislação Ambiental por parte do agrônomo;
  • Pressão cada vez maior da sociedade sobre as organizações, para que estas desenvolvam novos processos produtivos que não impactem o meio ambiente. A legislação neste contexto torna-se um fator crítico de sucesso;
  • Uma maior eficiência por parte das organizações no gerenciamento de suas atividades, sempre baseadas na Legislação Ambiental, o que ajudará a empresa a reduzir seu passivo ambiental.

Além dessas necessidades, o agrônomo também precisa ter conhecimento sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Basicamente, a PNMA visa fortalecer o agronegócio, tornando-o mais competitivo e guiado por uma agenda positiva e sustentável, capaz de integrar a expansão da produção com a conservação ambiental.

2. Uso e proteção dos recursos naturais: saber como usar e protegê-los

Para garantir que ocorra o equilíbrio entre meio ambiente e agronegócio, uma das principais obrigações do agrônomo é ajudar a conservar todos os recursos naturais que são usados na atividade agrícola.

A melhor forma de se fazer isso é o agrônomo conhecer e seguir o conceito de sustentabilidade do agronegócio, caracterizado pela defesa e preservação da natureza e do meio ambiente.

Nesse contexto, a preservação ambiental representa uma preocupação constante e crescente dentro do atual agronegócio, requerendo inúmeras medidas de eficiência para a plena inibição do dano ambiental mediante a exploração agrícola.

Diante disso, o agrônomo precisa adquirir conhecimento a ponto de utilizar meios legais e medidas sustentáveis de gestão como formas de proteção do meio ambiente, mas sem se esquecer da busca por produtividade agrícola.

3. Unidades de conservação: a busca pelo desenvolvimento sustentável

Você sabe o que são as unidades de conservação (UC)? Essa é a denominação dada pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) às áreas naturais passíveis de proteção por suas características especiais.

As UCs visam salvaguardar a representatividade de porções significativas e ecologicamente viáveis de habitats e ecossistemas do território nacional, além das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente.

Baseado nisso, o agrônomo precisa conhecer as vertentes relacionadas às UCs, para assim ponderar a melhor estratégia na condução da atividade agrícola e do equilíbrio entre meio ambiente e agronegócio.

Ao adquirir esse tipo de conhecimento, o agrônomo conseguirá:

  • Contribuir para a conservação, preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
  • Promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
  • Promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento;
  • Recuperar ou restaurar ecossistemas degradados; e
  • Valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;

4. Conformidade ambiental: uma das obrigações do agrônomo

Basicamente, a conformidade ambiental é um procedimento administrativo que engloba tanto o licenciamento ambiental quanto as regras do código florestal. É por meio dessa legislação que os órgãos ambientais autorizam a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais.

Dentro do agronegócio, as atividades de florestamento, reflorestamento, caça, pesca, criação de animais, granjas e toda e qualquer atividade ou empreendimento que se encaixe no ramo agropecuário são passíveis de conformidade ambiental.

Por isso, dentro da relação meio ambiente e agronegócio, a conformidade ambiental torna-se um procedimento imprescindível que todo produtor rural deve realizar.

Porém, via de regra o produtor (e dono do empreendimento) desconhece as obrigações quanto a essa conformidade e os impactos ambientais da atividade agrícola. Para solucionar isso, ele costuma recorrer a um agrônomo ou engenheiro agrônomo que têm conhecimento para tal.

É função desse tipo de profissional saber como determinada atividade irá causar o menor impacto possível no ambiente, ponderando todas as características da atividade, desde o uso de matéria-prima até o consumo de água dentro dos limites, para assim deixar a atividade em conformidade com a sustentabilidade e a legislação.

5. Novas oportunidades de negócios sustentáveis: unindo meio ambiente e agronegócio

Vastas áreas com potencial produtivo, adoção de tecnologia e condições climáticas favoráveis são fatores que permitem que o agronegócio brasileiro tenha um cenário extremamente vantajoso e com grandes perspectivas para um futuro próximo.

Mas, para que a expansão do agronegócio se confirme, é necessário que tanto o produtor agrícola quanto o agrônomo estejam atentos às novas oportunidades que se apresentam para tornar a relação meio ambiente e agronegócio a mais equilibrada possível, principalmente aquelas relacionadas ao pagamento por serviços ecossistêmicos (PSA) e uso da agroenergia.

O PSA é um instrumento econômico caracterizado por uma remuneração ofertada para quem preserva as florestas e outros recursos naturais em territórios particulares ou em áreas protegidas pelo poder público.

Já o uso da agroenergia vem rapidamente ganhando força dentro do agronegócio brasileiro. Essa é uma oportunidade caracterizada pela adoção de diferentes formas de biomassa que têm potencial para serem transformadas em fontes energéticas para os mais variados usos humanos, como transporte, calor e eletricidade.

Em comum, essas oportunidades visam unir meio ambiente e agronegócio, gerando uma produção sustentável, mas que traz lucro essencialmente para aquele empreendimento que cuida do meio ambiente!

Ter conhecimento sobre esses novos negócios a ponto de conseguir colocá-los em prática será um grande diferencial para agrônomos que pretendem seguir a linha da sustentabilidade e proteção ambiental dentro do agronegócio.

Curse um MBA em agronegócio e entenda a relação meio ambiente e agronegócio

Como vimos, a busca pelo equilíbrio entre meio ambiente e agronegócio passa necessariamente pelo entendimento de diversos fatores, como:

  • Legislação ambiental;
  • Uso e proteção dos recursos naturais;
  • Entendimento das unidades de conservação;
  • Conformidade ambiental; e
  • Novas oportunidades de negócios sustentáveis

Você sabe dizer o que esses fatores têm em comum além da melhora e do equilíbrio da relação meio ambiente e agronegócio?

A resposta é simples. Todos os detalhes ligados a esses fatores podem ser aprendidos e aplicados pelo agrônomo com eficiência caso ele faça um curso de MBA em Gestão do agronegócio.

Neste MBA, o agrônomo irá desenvolver uma visão holística das atividades empresariais, inclusive aquelas ligadas ao entendimento da preservação do meio ambiente e sua relação com a cadeia de valor do agronegócio.

Além dos pontos abordados neste texto, ao fazer um MBA em agronegócio, o agrônomo terá conhecimento sobre patrimônio genético, código florestal com ênfase em conhecimento sobre cadastros ambiental, fiscal e agrário, além dos conceitos sobre as responsabilidades por danos ambientais.

Diante disso tudo, os conhecimentos adquiridos em um MBA em Gestão do Agronegócio colocam o agrônomo em um novo patamar, fazendo com que ele priorize equilibrar meio ambiente e agronegócio, tornando a atividade mais sustentável, sem impedir que ela seja mais lucrativa.

Gostou? Então aproveite seu interesse pelo conhecimento especializado e continue lendo o Blog da Século XXI Conveniada FGV.

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