Gerenciar os custos do agronegócio tornou-se uma prioridade crítica para muitas empresas agrícolas. Com as margens de lucro cada vez mais apertadas, é essencial que os produtores e gerentes de fazendas envolvidos na produção de alimentos adotem práticas de gestão de custos para manter seus negócios rentáveis.
Mas, como fazer isso da maneira certa?
Neste artigo, vamos discutir o que é gestão de custos e por que ela é importante, além de dar algumas dicas eficazes sobre como reduzir custos em uma propriedade agrícola.
Continue a leitura e confira!
A gestão de custos envolve um conjunto de técnicas cujo objetivo é conhecer e gerenciar os custos dos produtos ou serviços em toda a cadeia de produção, desde o campo até o produto final ou serviço prestado.
Dessa forma, a gestão de custos se mostra de extrema importância para o agronegócio, pois é a partir deste conhecimento que são definidos os melhores caminhos para obter um bom desempenho econômico.
Assim, a gestão de custos se mostra essencial para subsidiar a tomada de decisão, o planejamento estratégico e as análises financeiras.
Dessa forma, não existe uma regra pronta ou receita de bolo para uma gestão de custos que seja eficaz, pois sua aplicação depende fortemente do modelo de negócio de cada empresa. Além disso, as particularidades do negócio devem ser levadas em consideração.
Logo, é necessário fazer uma análise das atividades e seu custo de produção para que se possa gerar informações úteis, que auxiliem os gestores na decisão sobre qual produto produzir, quanto produzir, se será necessário ajustar custos, entre outros.
A gestão de custos no agro abrange muitas áreas, mas todas elas têm o objetivo comum de: reduzir custos e maximizar lucros.
Esta gestão envolve planejamento, medição e controle, além de avaliação de desempenho. Os benefícios desta prática incluem maior eficiência no uso dos recursos, melhor controle das finanças e maior capacidade de identificar oportunidades de reduzir custos, potencializando assim os resultados.
Para alcançar o objetivo de maximizar os lucros e reduzir os riscos, é necessário que os profissionais do agro desenvolvam práticas de gestão de custos. Isso inclui monitorar, avaliar e controlar os gastos operacionais, para que eles sejam adaptados de acordo com as mudanças econômicas e ambientais.
Além disso, isso ajuda a reduzir o desperdício, pois o que não é investido na produção ou nos custos administrativos na propriedade é considerado economia. Dessa forma, essa análise precisa conter metas, restrições de orçamento e estimativas financeiras, que ajudam a direcionar os fluxos de caixa e as despesas.
A gestão de custos traz diversos benefícios para o agronegócio, como maior controle dos recursos financeiros, aumento da produtividade, otimização na compra de insumos, maior eficiência, rentabilidade, melhorias na qualidade e diminuição dos custos envolvidos no processo de produção.
Assim, para que a gestão de custos traga os benefícios esperados, é preciso implementar algumas práticas específicas. Entre elas, a primeira mais importante é a padronização dos processos, pois esta é a chave para se obter informações consistentes, assertivas e precisas.
Além disso, também é necessário implementar ações que visem economizar tempo, qualidade na execução de serviços, reduzir a quantidade de materiais necessários para a produção, além de outras.
Entender os diferentes tipos de custos é fundamental para a tomada de decisões assertivas. O Custo Operacional Efetivo (COE), por exemplo, considera os direitos e variáveis, os tributos, os juros e os custos operacionais diretos.
Já o Custo Operacional Total (COT) leva em conta todos os custos, como luz, água, mão-de-obra, reposição de máquinas, além de outros custos operacionais indiretos.
Por último, o Custo Total (CT) avalia também os custos de distribuição, marketing, financiamento e outras despesas de longo prazo.
Desta forma, é importante lembrar que a gestão de custos no agro envolve muito mais do que apenas o orçamento anual. É preciso considerar fatores como a inflação, mudanças nos preços dos insumos, expansão do mercado e evolução tecnológica, entre outros.
Assim, a melhor maneira de adequar as finanças do agronegócio é estudar todos os custos e criar planos de ação que contemplem a estratégia financeira geral.
Para implementar uma gestão eficaz dos custos da chamada agricultura 4.0, é importante que as empresas monitorem todos os aspectos do negócio com precisão.
Tarefas como controle de inventário, manutenção do equipamento e monitoramento contínuo dos custos e ganhos, devem ser realizadas com regularidade para garantir o êxito empresarial.
Dessa forma, é importante ter em mente que o planejamento é a base de qualquer decisão e para obter os melhores resultados e maior lucratividade no agro é necessário planejar adequadamente.
Uma vez que as finanças são monitoradas de forma eficaz, é possível tomar melhores decisões estratégicas que melhoram os resultados a longo prazo.
Assim, para conquistar todo esse nível de gestão, a melhor forma é capacitar líderes e gestores.
Isso permitirá que eles possam elaborar planos estratégicos e identificar oportunidades de negócios a partir do entendimento da dinâmica dos mercados internacionais, da influência da pauta ambiental e da utilidade de tecnologias digitais voltadas ao agronegócio.
Em conclusão, a gestão de custos no setor agropecuário é uma prática essencial para garantir a rentabilidade e sustentabilidade das empresas do agronegócio. Por meio da análise e controle dos custos, é possível identificar oportunidades de redução de gastos e aumento da eficiência dos processos produtivos.
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