A retenção de bons profissionais exige a dedicação constante dos líderes, sobretudo, daqueles que atuam no RH do negócio. Quem exerce essa função sabe que lidar com os colaboradores nem sempre é fácil, mas entende que suprir a necessidades deles é a maneira mais eficaz de obter melhores resultados.
Numa de suas pesquisas, o Hay Group constatou que 64% das 450 companhias consultadas têm dificuldade para reter talentos. Dessas, 89% não possuem estratégias formais de retenção e, em 72% daquelas que têm esse tipo de plano, as políticas se dirigem só a cargos-chave. Erros bastante graves.
E não basta ganhar a confiança e a admiração do colaborador uma única vez. A conquista tem de ser diária, no mínimo periódica, para funcionar. Hoje as pessoas valorizam a liberdade e a inovação e, por esse motivo, o retorno financeiro não é seu único parâmetro de motivação. Elas têm necessidade de reconhecimento social, de participação, de sentir-se pertencente ao grupo e realizadas profissional e pessoalmente.
Perspicaz é a empresa que entende isso e cuida dessas necessidades no dia a dia para manter os colaboradores motivados e produtivos. Um bom plano de retenção de talentos começa justamente na constatação e no atendimento desses desejos.
Muitas companhias pecam em aspectos que os colaboradores consideram importantes para sua satisfação e permanência no emprego. Confira os principais erros e evite-os na sua empresa.
A falta de uma comunicação clara e efetiva acaba gerando mal-entendidos, fofocas e boatos, o que desestabiliza o clima organizacional e desmotiva os profissionais.
Evitar feedbacks e dar só críticas negativas como retorno mina a motivação até do colaborador mais dedicado. Profissionais que não obtêm respostas sobre seu desempenho tendem a descomprometer-se e trabalhar em direções erradas.
Como corrigir: desfaça o estigma do feedback negativo e passe a usar críticas construtivas. Reconheça sempre as boas práticas e a boa performance dos colaboradores.
Sugar ao máximo a capacidade produtiva do colaborador não significa utilizar bem seu talento. Ao ser sobrecarregado, o profissional deixa de fazer poucas coisas com excelência para fazer muitas de forma mediana.
Parte das organizações mantém a prática de não envolver todos os colaboradores nas tomadas de decisão, ouvindo apenas os membros mais experientes. Isso cria barreiras na comunicação e na evolução dos profissionais excluídos.
Quando o gestor não desafia as capacidades do colaborador, este se acomoda e passa a render menos ou sente que seu potencial não está sendo valorizado e vai buscar novas oportunidades.
As estratégias de conservação de talentos são a única maneira de evitar que o know-how da organização migre para a concorrência e a empresa gaste rios de dinheiro com contratações perecíveis.
A falta de oportunidade para aprimorar-se profissional e pessoalmente faz que o colaborador se sinta puramente sugado, o que corrói sua motivação e capacidade produtiva.
Conservar bons profissionais significa assegurar a inovação e a competitividade da empresa. Afinal, o recurso humano é o bem mais valioso de uma instituição. São as pessoas que dão vida ao negócio e fazem a empresa superar a concorrência. Por essa razão, a retenção de talentos é uma tarefa essencial em qualquer empreendimento.
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A partir de uma Análise SWOT bem apurada, é possível identificar e firmar os fatores positivos do empreendimento.