Você entende a gestão financeira como uma das bases fundamentais da sua empresa, correto? Uma das funções dessa gestão é o controle de gastos com o objetivo de detalhar as movimentações mensais, apurar o cálculo de risco em relação ao mercado e direcionar a precificação do seu produto/serviço.
Além de identificar as relações de quais gastos estão diretamente ligados ao faturamento da empresa e as possíveis variações que podem ocorrer no seu desenvolvimento.
Saber diferenciar os 3 tipos de gastos principais de uma organização é o primeiro passo para dar base às suas diretrizes de controle de gastos.
Neste artigo você vai aprender:
1. O que é gasto?
2. Investimento, Despesa e Custo: 3 principais tipos de gastos de uma empresa.
• O que é Investimento?
• O que é Despesa?
• O que é Custo?
3. Como identificar e classificar os gatos das empresa.
4. O que o gestor deve considerar como gasto e recursos?
Na visão contábil e empresarial gasto é toda saída de dinheiro feita pela empresa e para a empresa visando aumento dos lucros, a manutenção do espaço, e ampliação de recursos como maquinário, matéria-prima e mão de obra.
Em outras palavras, é tudo que a empresa gasta para concretizar sua atividade fim. Isso já configura o controle dos gastos como função base de uma boa gestão financeira. Aplicar uma visão estratégica e analítica dessas informações ajudam a identificar tendências de crescimento e principalmente, garantem a vida útil da empresa.
Então como controlar os gastos de uma empresa? Você precisa identificar os tipos de gastos pertinentes ao seu negócio, ou seja, a sua realidade cotidiana é que determina a característica do gasto quanto a necessidade e a superficialidade.
As diferenças entre investimento, despesa e custo são aparentemente sutis e podem se confundir dependendo do ponto de vista do empresário e sócios.
Por exemplo, quando você ou seu sócio não consegue definir se campanhas de propaganda são despesa ou investimento.
Qual parâmetro você usa para distribuir os recursos financeiros que tem disponível? Quanto vai para compra de matéria-prima, pagamento de funcionários, seu pró-labore? Quais os gastos fixos e os variáveis? Tem como prever, organizar, controlar, economizar??
Chega de perguntas, aposto que elas passam todo mês pela sua mente, para não dizer diariamente. O fato é que quanto menos você conhece o que são e quais os gastos que têm, mais difícil será estabelecer o controle deles e tomar decisões a partir dos relatórios gerados.
Você responde essas perguntas quando delimita conceitos claros e registra cada gasto, descrevendo suas características.
Vamos entender agora o que define cada um dos 3 principais tipos de gastos da sua empresa.
Investimento carrega sempre um sentido de troca, você gasta e espera o retorno positivo e de preferência em dobro do que gastou.
Trazendo para a realidade empresarial todo investimento é o gasto que você faz visando aumentar a sua receita e a melhora da imagem da sua marca.
Despesa é todo gasto relacionado com a administração da empresa e que não tem relação direta com o objetivo final do negócio, com as vendas.
São os gastos de manutenção da empresa que garantem a estrutura, entram as contas fixas de água, luz, telefonia/internet, aluguel, pró-labore e salários da administração.
Custo é tudo aquilo que você gasta e tem relação direta com a produção e comercialização de bens e serviços, ou seja, é aquele gasto que quanto mais você vende mais aumenta, simplesmente por estar atrelado a atividade fim da empresa.
Por exemplo se você tem uma loja de roupa feminina toda mercadoria comprada para revenda é um custo.
Você viu o que caracteriza e define cada tipo de gasto em uma empresa, agora cabe a você desenvolver uma visão estratégica para usá-los de forma que sempre beneficiem seu negócio.
Há sempre o fator fixo e variável, então primeiramente liste os gastos fixos e os classifique seguindo as condições que discutimos acima.
É importante que você se faça algumas perguntas na hora de classificar os gastos da sua empresa.
Respondendo essas perguntas e documentando em uma arquivo ou planilha que mostre com clareza a realidade da sua empresa e descreva as particularidades de cada setor facilita a geração de relatórios e análises que vão embasar suas decisões de negócio.
Em tempos de crise a tendência de muitos gestores é se desesperar e tomar decisões precipitadas em “cortes de gastos”, mas toda decisão deve ser pautada em informação verdadeira que aponte direções e mostre como a sua empresa está e que rumo você pode direcioná-la.
Para o funcionamento sustentável de uma organização todo gasto deve ser controlado. Falando dessa forma dá uma sensação de inflexibilidade e dureza em relação aos recursos que se dispõe para gastar, não é mesmo?
Principalmente na conduta do gestor financeiro ou gestor de custos, porém não é com essa postura rígida que devem se portar. A “rigidez” é bem vinda na organização e análise das informações como as geradas pelos setores financeiros, contábil e de vendas e marketing.
Mas, o profissional em si deve ter uma capacidade de análise de informações e percepção/conhecimento dos processos e da cultura da empresa encontrando o equilíbrio entre os números/dados e o que levou aqueles números/dados.
O que queremos dizer é que você deve expandir a sua visão de que os recursos que uma empresa gasta não se limita apenas ao dinheiro. Uma empresa é composta por pessoas, o quesito tempo e matéria-prima disponível também devem ser considerados no entendimento completo e na eficiência de controle dos gastos.
Nesse sentido nos deparamos com dois aspectos: o meramente material e fácil de manipular/organizar dos números/dados e o aspecto subjetivo e até psicológico que envolve saber lidar com tempo, dinheiro e pessoas.
Do pouco que falamos neste artigo sobre a importância do controle de gastos partindo do princípio de saber diferenciar investimento, despesa e custo reconhecemos que cada vez mais se qualificar quanto às boas práticas da gestão financeira é primordial para o sustento de qualquer negócio.
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