Todos nós sabemos que o bom andamento de uma empresa está diretamente ligado à maneira como ela é gerida, ou seja, a forma como os gestores lidam e superam as dificuldades cotidianas. O mesmo ocorre no ambiente do campo, onde o controle da gestão do agronegócio é fundamental.
Hoje, o agronegócio representa o ramo com maior participação na economia brasileira. Segundo dados da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em 2017 o agronegócio contribuiu com 23,5% do produto interno bruto (PIB) do país, ou seja, quase ¼ do PIB brasileiro provém do agronegócio.
Essa é a prova da importância e do desenvolvimento do agronegócio brasileiro, que cresce em ritmo acelerado, muito em razão das novas tecnologias e formas de gestão cada vez mais profissionais.
Para manter e aumentar essa participação no cenário nacional, muitos empreendimentos do setor mantém um claro e eficiente controle de gestão do agronegócio. Assim conseguem superar os desafios e crescer de forma sustentável.
Porém, há gestores que dizem fazer uma gestão de excelência, mas falham em um ou outro item, fazendo com que a atividade não atinja seu real potencial.
E o seu empreendimento? Você acredita que faz um controle de gestão eficiente para que ele atinja seu máximo potencial? Provavelmente você ficou na dúvida, afinal é por isso que você está buscando melhorar seus conhecimentos.
Mostraremos a seguir quais são as principais características de um bom controle da gestão do agronegócio e esperamos que, a partir destas informações, você reflita e busque sempre melhorar sua gestão.
Na atual conjuntura, o cenário do agronegócio está cada vez mais globalizado. Com isso, as organizações tendem a se tornar mais competitivas.
Por isso, profissionalizar a gestão, além de optar por novas ferramentas que nos ajudem a se destacar no mercado do agronegócio são importantes, tanto do ponto de vista produtivo quanto econômico.
Diante dessa alta competitividade, as empresas que investem em eficazes métodos ligados ao controle da gestão empresarial no agronegócio tendem a se sobressair, alcançando metas estabelecidas e assim chegando ao objetivo almejado.
Além do mais, uma gestão eficiente não deve se preocupar em monitorar o que ocorre só no âmbito interno, mas tudo que ocorre “fora da porteira” e tem influência direta sobre a atividade.
Podemos entender o “fora da porteira” como cuidados com a sustentabilidade, mercado interno e externo do agronegócio, responsabilidade socioambiental, inovação, empreendedorismo, pessoal e segurança alimentar.
Tais fatos por si só já demostram o quão importante é o controle da gestão do agronegócio, já que o empreendimento que detém maior organização, pretensão e visão do mercado estará, invariavelmente, um passo à frente de seus concorrentes.
Possivelmente, você se preocupa em realizar o controle da gestão do agronegócio, tendo cuidados e ações que melhoram seu negócio. Mesmo assim, sua atividade está sujeita a riscos que podem até ser minimizados, mas nunca eliminados.
Agora imagine o tamanho do risco que um empreendimento rural está sujeito quando esse controle é falho ou ineficaz? Certamente o risco será muito maior!
De fato, o aumento do risco é a maior consequência de um controle de gestão deficitário, já que o problema começa a estagnar o crescimento da empresa e, por vezes, afeta sua saúde financeira.
Além disso, todo gestor, mesmo aquele que tem uma clara preocupação com os processos ligados à gestão, também está sujeito a erros, talvez pela ignorância, talvez pela soberba, talvez pela estagnação.
Por essa razão, é importante que sempre busquemos aprender e buscar o máximo de informação, agregando o conhecimento que ainda não temos, e aprimorando o que sabemos. Informação a mais nunca é demais!
Vale lembrar ainda que gerir um negócio, seja ele qual for, requer profissionalismo, conhecimentos de mercado, rapidez na tomada de decisões e busca de novas oportunidades, fatores obtidos com muito estudo.
Esta é uma pergunta bastante comum, principalmente para agrônomos, veterinários, zootecnistas e profissionais do campo que buscam sempre agregar conhecimento quanto às questões ligadas ao controle da gestão do agronegócio.
Por muito tempo, a gestão de qualquer empresa ou negócio era baseada em quatro funções clássicas: planejar, organizar, dirigir e controlar.
Porém, o mercado se tornou altamente competitivo, inclusive no ramo do agronegócio, forçando esses conceitos a se transformarem. Eles ainda permanecem válidos e guiam a gestão, mas hoje seguem uma nova perspectiva: devem gerar valor.
Assim, uma empresa, principalmente no agronegócio, deve entregar valor aos clientes, mas para isso para isso deve-se otimizar os recursos disponíveis visando a sustentabilidade. Para alcançar essa meta, algumas dicas valiosas devem ser seguidas. São elas:
Antes de agir na gestão propriamente dita, é extremamente importante que façamos um planejamento bastante aprofundado, com determinação de metas, objetivos e quais as ações para alcançá-los.
Ou seja, para aumentar a eficácia da gestão no agronegócio, um bom planejamento é imprescindível.
Os três pilares básicos para uma boa gestão são representados pelos:
Os processos estratégicos representam a parte de planejamento da gestão. Através deles é possível alinhar os melhores caminhos para alcançar lucratividade e quais ferramentas serão necessárias.
As operações táticas representam todos os relatórios e processos padrões que precisam ser estabelecidos no dia a dia da produção. Representam partes essenciais para auxiliar no controle da gestão do agronegócio.
Nas práticas operacionais temos as ações como ferramentas de resultados. Com elas o gestor precisa mapear quais são as dificuldades e quais processos precisam ser implantados no dia a dia.
Nenhuma atividade será bem-sucedida se os resultados não são avaliados. Se o gestor não sabe dizer se o que ele fez deu certo ou não, fica difícil crescer.
Por isso, é preciso entender o que está funcionando e o que precisa de adequação. Desenvolver boas práticas de gestão, bom controle e realizar auto avaliações é a melhor maneira do gestor saber se os resultados estão sendo alcançados como deveriam.
No ambiente do agronegócio, um bom gestor tem a responsabilidade de ter as decisões mais assertivas para sua empresa, dando a ela melhor posicionamento perante os concorrentes e, principalmente, melhor capacidade de atendimento às exigências do mercado.
Além disso, com uma boa gestão, conseguiremos otimizar nossos processos e nosso capital, reduzindo custos e aumentando a eficiência e a produtividade. Conseguimos ainda motivar nossas equipes e integrar, da melhor forma, todos os processos e procedimentos.
Assim, além de manter o constante desenvolvimento da atividade, todo gestor deve sempre aprimorar seu conhecimento a respeito dos processos da gestão empresarial.
Para isso, devemos sempre melhorar e ampliar nossos conceitos e ações, afinal, a boa gestão será um indicador fundamental para que sua empresa seja bem-sucedida ou não.
Ao ler até aqui, sua conclusão pode ser que você tem bons conhecimentos quanto à gestão do seu agronegócio, ele é bem gerido e gera valor, mas certamente você também deve ter ciência que pode (e deve) aprender sempre mais.
Afinal, ninguém sabe e nunca saberá tudo e ter humildade em buscar aprimoramento profissional dará ao gestor a capacidade de estar à frente quando o assunto for controle da gestão do agronegócio.
Ainda com dúvidas sobre o seu trabalho de gestão? Então descubra se você se comporta como um gestor ou apenas como um resolvedor de problemas.