Gerir pessoas é uma atividade complexa que, além de conhecimentos metodológicos, exige sensibilidade e visão estratégica.
O trabalho do RH não se restringe mais à burocrática rotina de folhas de pagamento e encargos trabalhistas. Quem faz parte do departamento de Recursos Humanos de uma empresa sabe que precisa estar atento ao comportamento dos colaboradores, identificar as necessidades de cada um,ter habilidades de relacionamento aprimoradas para lidar com as mais distintas situações, e contribuir para o desenvolvimento da companhia.
Essa percepção apurada, que ajuda a tomar as atitudes adequadas e atingir os melhores resultados, é essencial em todo o processo de gestão de pessoas. Desde a contratação até o desligamento do colaborador, passando é claro pelos períodos de retenção e qualificação de talentos – fase essencial para a criação de equipes de alta performance.
Uma análise curricular e uma entrevista são contatos bastante rasos quando se leva em consideração que aquele profissional se tornará parte importante da empresa e influenciará diretamente o rendimento do negócio. Por esse motivo, o processo de recrutamento é tão desafiador. Basta uma escolha errada para colocar em risco a produtividade de todo um time.
A seleção correta de novos talentos é a base para a construção de equipes com elevado desempenho. Para fazer um bom trabalho, é fundamental saber exatamente o que está procurando, ou seja, traçar um perfil ideal de colaborador, alinhado às funções do cargo oferecido e aos objetivos da empresa. Também é relevante usar métodos eficientes para avaliar habilidades técnicas e pessoais de cada candidato.
Ainda que seja delicado, o recrutamento e seleção de talentos é uma ação vital para qualquer companhia. Mesmo em tempos de crise, quando as exigências do mercado e a necessidade de não errar na escolha se tornam maiores. Afinal, renovar o capital intelectual é a maneira mais eficaz de impedir que a capacidade inovadora do empreendimento se esgote com o tempo, levando junto a competitividade da empresa.
Reter talentos é outra tarefa árdua, que exige grande dedicação do departamento de RH. A maior dificuldade de conservar o profissional está justamente em mantê-lo motivado no ambiente corporativo. Isso requer o reconhecimento de esforços e a oferta de melhores oportunidades dentro da companhia.
Engana-se quem pensa que com a crise os colaboradores deixam de lado o desejo de valorização e o trabalho de retenção pode ser negligenciado. Pelo contrário, os melhores talentos conseguem enxergar boas chances de crescimento mesmo em cenários instáveis e, se a empresa não aprecia essa visão estratégica, eles vão atrás daquilo em que acreditam, seja buscando um novo emprego ou se tornando um empreendedor.
Quando isso acontece, o negócio perde conhecimento tácito, dinheiro com os encargos trabalhistas e novas contratações, tempo com a adaptação de colaboradores, produtividade e competitividade. Por isso, investir na retenção de talentos é a melhor forma de assegurar o bom desempenho da empresa, mesmo em tempos de crise.
As maneiras mais eficientes de conservar talentos são: oferecer bons planos de carreira e benefícios extras, ampliar a autonomia do profissional, promover a interação dos funcionários, incentivar a inovação e investir na qualificação da equipe.
A construção de times de alta performance não passa apenas pela contratação e retenção de bons profissionais. Na realidade, é preciso lapidar os talentos para atingir o melhor desempenho, e isso só pode ser feito por meio da qualificação adequada.
Muitos executivos ainda não enxergam os custos com educação corporativa como um investimento. E, por vezes, eles têm razão. De fato, essas despesas são apenas um desperdício de recursos quando não se escolhe a qualificação adequada. É por essa razão, que o RH precisa estar atento às necessidades da empresa e à qualidade dos cursos ofertados no mercado. Essa é uma responsabilidade que tem de ser cumprida à risca.
Ao optar pela qualificação correta, a empresa oferece aos colaboradores a oportunidade de aprimoramento e passa a contar com profissionais mais bem capacitados e comprometidos com os objetivos da empresa. Um funcionário qualificado garante melhores produtos/serviços e, consequentemente, melhores resultados para o negócio.
Além disso, bons profissionais sabem da importância da qualificação contínua e estão sempre dispostos a adquirir novos conhecimentos. Por isso, mesmo que empresa não arque com o custo completo do curso, a possibilidade de um auxílio ou de uma parceria para descontos já é vista como um ótimo incentivo.
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A partir de uma Análise SWOT bem apurada, é possível identificar e firmar os fatores positivos do empreendimento.