O desenvolvimento humano na empresa é um campo cada vez mais explorado em negócios de todos os tipos. Trata-se de uma maneira de cuidar do ativo mais importante que as organizações têm: as pessoas.
Além de colaborar para o crescimento dos colaboradores, essa política também impacta os resultados, o ambiente de trabalho, a cultura da empresa, entre outros aspectos. E o sucesso individual é o que determina o sucesso do coletivo.
Mais do que falar sobre a importância de desenvolver pessoas nas organizações, este post aborda o papel que os gestores devem assumir para que tais práticas funcionem.
Quer ficar por dentro do assunto? Continue lendo e descubra como se preparar para ser um gestor capaz de ajudar a sua equipe a crescer.
Como o nome sugere, o desenvolvimento humano na empresa é uma política voltada para os talentos presentes na organização. Esse conjunto de práticas começou a ser adotado quando o mundo corporativo se deu conta de que a gestão de pessoas, embora seja fundamental, não era suficiente para reter ou atrair os melhores talentos.
Isso porque o desenvolvimento humano vai além de fornecer as ferramentas necessárias para o colaborador fazer seu trabalho. Essas práticas têm como objetivo potencializar as habilidades das pessoas, mostrando que o crescimento individual também é importante para o coletivo.
Nessa perspectiva, os colaboradores veem suas competências serem valorizadas e entendem que a organização se importa com eles. Trata-se, portanto, de uma estratégia organizacional capaz de colaborar significativamente para o sucesso das empresas. Tanto que muitas já até possuem departamentos dedicados a isso.
É comum que aconteça uma confusão entre conceitos ligados ao capital humano. Por isso, antes de falar mais a fundo sobre a importância do desenvolvimento humano na empresa, vale a pena ressaltar que esta política é diferente de recursos humanos ou gestão de pessoas.
O departamento de recursos humanos é o responsável por fazer, por exemplo, os processos de seleção e recrutamento da empresa, treinamentos, avaliação dos profissionais, políticas de recompensa. Costuma cuidar também dos benefícios oferecidos para os colaboradores, folha de pagamentos, entre outras tarefas administrativas.
Já a gestão de pessoas engloba as atividades de acompanhamento do desempenho das pessoas, divisão de responsabilidades, atribuição de tarefas, resolução de conflitos, entre outras. Todo líder faz a gestão de pessoas, ou seja, cuida da performance e das entregas dos membros da equipe para garantir que os objetivos sejam atingidos.
Portanto, diferentemente do que algumas pessoas pensam, os conceitos não são nomes diferentes para as mesmas práticas. E, ao mesmo tempo, um conceito não exclui o outro, muito pelo contrário. Mas, geralmente, o desenvolvimento humano na empresa costuma ser adotado pelas organizações que, de fato, se preocupam com os colaboradores.
A aposta no desenvolvimento humano na empresa é capaz de gerar frutos valiosos para os negócios. Em primeiro lugar, porque estas práticas colaboram para a atração de talentos. E os profissionais de hoje desejam trabalhar em empresas que valorizam seu potencial e investem na carreira dos colaboradores.
Ao mesmo tempo, o turnover – rotatividade de pessoal – diminui significativamente. Quando a pessoa sabe que a empresa colabora para o crescimento dela, oferece boas oportunidades e possibilidades de crescimento, as chances de ela querer sair ou trocar de trabalho são bem menores.
Com isso, todo mundo sai ganhando. De um lado está o colaborador, que encontra na organização um espaço seguro e de apoio em relação à carreira. E de outro, a empresa, que só tem a ganhar com os efeitos do desenvolvimento humano na cultura organizacional. Sendo assim, a empresa fortalece a sua marca e ainda ganha vantagem competitiva por se diferenciar no mercado.
De nada adianta investir em desenvolvimento humano na empresa se os gestores não desempenharem o papel de mediadores entre a organização e as equipes. Afinal de contas, são eles quem devem transmitir para os colaboradores os objetivos estratégicos definidos pelos líderes.
Quando o assunto é desenvolver pessoas, o gestor tem que ser a principal referência dos membros da sua equipe. Um bom líder não precisa ser autoritário, gritar com os colaboradores ou atribuir tarefas em tom de ordem. Essas atitudes, na verdade, acabam surtindo o efeito oposto.
Para que o gestor possa transmitir a cultura voltada para o desenvolvimento humano na empresa, é preciso que ele seja um bom líder. Ou seja, deve ser um profissional respeitado, admirado pelos demais e uma referência para os que desejam crescer dentro da organização e na carreira.
Só dessa maneira é que os valores da empresa podem ser fortalecidos. Porém, exercer o papel de gestor e desenvolver pessoas nem sempre é fácil. Essa atribuição vai além dos ensinamentos operacionais e técnicos do trabalho. Isso porque o desenvolvimento humano na empresa não só oferece capacitação profissional como também dá a base necessária para que cada um evolua como pessoa. E os gestores precisam estar prontos para isso.
É inegável que muitos aspectos do trabalho do gestor são aprendidos na prática. No entanto, no caso do desenvolvimento humano na empresa, nem tudo é possível aprender no dia a dia. Isso porque a aplicação de políticas que visam desenvolver pessoas requer conhecimentos específicos.
Por isso, o curso de MBA em Desenvolvimento Humanos de Gestores costuma ser um bom investimento para os profissionais que desejam realizar suas funções com excelência. Ele fornece os conhecimentos essenciais para a aplicação das políticas estratégicas da empresa, como as teorias comportamentais, administração de conflitos, programação neurolinguística, entre outros.
Saiba que, acima de tudo, esse curso ajuda você a desenvolver as habilidades que precisa para lidar com a dimensão humana, exercendo seu papel de liderança para lidar com os maiores desafios. Além disso, é uma oportunidade única de trocar experiências com outros profissionais da área.
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