O marketing jurídico é a palavra do momento para bancas e escritórios de advocacia de todos os segmentos. Preocupados em reter e atrair novos clientes, há uma busca incessante por explorar todas as possibilidades que essa estratégia proporciona.
Para quem não sabe, o marketing aplicado ao mercado jurídico ou às soluções jurídicas se refere à tentativa de fortalecer a imagem dos negócios desse segmento no meio digital, ambiente preferencial onde hoje as pessoas se educam sobre os produtos e serviços que pretendem consumir.
Nesse sentido, podemos dizer que empresas de maneira geral que não investem em presença digital estão deixando de competir por uma fatia fundamental do mercado, que só tende a crescer, dado que a apresentação e oferta de serviços por meio da internet é um movimento irreversível.
Acontece que, para o mercado jurídico, há fortes restrições em relação à forma de se fazer publicidade. A Ordem dos Advogados, por Meio de Código de Ética e Disciplina, veda uma série de condutas. Por isso, todo advogado deve ficar atento à forma como oferece seus serviços.
No post de hoje, vamos tratar de como fazer marketing jurídico tendo em vista essa preocupação em não infringir as regras estabelecidas pela OAB. Confira todas as nossas dicas para fazer crescer seu negócio.
Como já destacado há pouco, deve haver uma grande preocupação com a forma como se faz publicidade de negócios jurídicos. Nesse sentido, o Código de Ética e Disciplina da OAB tenta evitar excessos e que sejam empregadas informações falaciosas.
Quanto a isso, podemos usar um exemplo bem ilustrativo de mensagens promocionais presentes em vários tipos de propagandas e comerciais, com dizeres do tipo “nós temos os melhores preços e condições da cidade”. Ou, ainda, “Você não vai encontrar nenhuma promoção igual a essa”.
Em princípio, essas são chamadas cujo conteúdo não gera nenhuma controvérsia. Parece apenas mais uma empresa tentando “vender o próprio peixe”. Acontece que, para a OAB, conteúdos como esse configuram uma espécie de “propaganda enganosa”.
No caso das afirmativas, só se poderia atribuir ao escritório a condição de deter os melhores preços e condições desde que se pudesse demonstrar objetivamente isso. No limite, deveria existir uma ampla pesquisa de mercado que demonstrasse por A + B que o referido escritório realmente ocupa essa posição no mercado.
Dadas as dificuldades ou impossibilidade de realizar um levantamento como esse e resumir tudo em uma peça de propaganda, fica vedada esse tipo de conduta. Para que não restem dúvidas, veja o que diz os dois principais artigos do CED a respeito da promoção e anúncio de serviços advocatícios:
CED (Código de Ética e Disciplina). Capítulo IV – “Da Publicidade”. Art. 28. O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade.
Provimento 94/2000 – “Dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia.” Art. 1º. É permitida a publicidade informativa do advogado e da sociedade de advogados, contanto que se limite a levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados objetivos e verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do Código de Ética e Disciplina e as deste Provimento.
Feitas as ponderações necessárias sobre as restrições impostas sobre as ações de marketing jurídico, podemos tratar, agora, diretamente sobre como tudo acontece na prática. Preparamos uma espécie de guia com os principais tópicos sobre o tema. Acompanhe:
O primeiro passo é sempre conhecer o seu público. Afinal, qualquer ação deve ter o mínimo de direcionamento para ser efetiva. Por isso, promova entrevistas, dispare formulários, agende ligações; faça tudo que estiver ao seu alcance para obter as informações das pessoas que buscam pelos seus serviços. Isso é um ponto chave para sua estratégia.
O esforço de conhecer o seu público serve ao objetivo de compreender quais suas dores, necessidades, expectativas, preferências e afins. Uma vez captadas essas informações, você poderá trabalhar para produzir conteúdo que realmente seja relevante para eles.
Para que tudo fique mais claro, podemos pensar em um escritório que atua com causas trabalhistas. Em publicações a serem disponibilizadas via e-mail, redes sociais ou blog, você poderá falar sobre temas como: implicações da recente reforma trabalhista, como calcular verbas indenizatórios ao fim de um vínculo, direitos da trabalhadora gestante, entre outras questões.
Você já ouviu falar de SEO, sigla para Search Engine Optimization? Resumidamente, trata-se da otimização de sites visando um bom posicionamento nos mecanismos de busca. No caso do site de seu escritório, imagine que ele estivesse nas primeiras posições para os termos mais buscados no ramo em que você atua. O número de acessos seria muito maior do que é hoje não é mesmo? Consequentemente, o que se esperaria nesse caso seria também um aumento do número de clientes.
SEO, portanto, é parte integrante de uma boa estratégia de marketing jurídico, que deve visar um bom alcance orgânico da página na qual você apresenta seus serviços. Para quem se interessar pelas possibilidades dessa ferramenta, convém recorrer a serviços especializados, voltados a realizar a otimização.
De nada adianta fazer um grande esforço para colocar em prática sua estratégia de marketing jurídico se você não tem condições de reconhecer a efetividade dela. Por isso, é muito importante se valer de algumas métricas e indicadores para avaliar o quem vem dando certo ou não.
No caso do e-mail marketing, por exemplo, você pode acompanhar a taxa de abertura dos e-mails. Ao disponibilizar um e-book, você pode verificar quantas pessoas realizaram o download. Para links patrocinados ou campanhas em redes sociais, vale conferir se o gasto empregado representou um aumento na busca pelos serviços de seu escritório.
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